08 maio 2017

Evasão de Pessoas na Casa Espírita

"Menos com mais qualidade é preferível a mais com menos qualidade."

Allan Kardec, quando codificou a Doutrina dos Espíritos, chamou-nos a atenção para o problema do proselitismo, pois achava que se alguém se interessava pelo espiritismo devia fazê-lo segundo sua vontade e desejo. Nesse caso, não ia à busca das pessoas para deixarem a sua doutrina e seguir a do Espiritismo. Para ele, ser espírita é um questão de fórum pessoal, não imposto por terceiros.

Podemos, como dirigentes de Centro Espírita, nos preocupar com a evasão de frequentadores e colaboradores; contudo, há limites para tal preocupação. Antes de qualquer coisa, convém verificar as razões pelas quais as pessoas estão deixando de frequentar a Casa Espírita. Quantas não são as pessoas que não saem por que têm medo de serem assaltadas? Há local para estacionar o veículo?

Suponha que os tarefeiros estejam saindo para revigorar outras Casas Espíritas, que se localizam nas proximidades de suas residências. O que isso nos mostra? Que o nosso trabalho está se expandindo. Por que? Aquilo que a pessoa aprendeu num Centro Espírita está sendo difundido em outro Centro Espírita. O que parecia uma perda é uma multiplicação. 

Suponha que a pessoa tenha realmente desistido da causa espírita. Mesmo assim não com que se preocupar, pois chegado o momento ele voltará à causa espírita. Tenhamos em conta que cada um de nós está num nível de entendimento e não nos cabe julgar o procedimento deste ou daquele. Contudo, façamos sempre o melhor para que a pessoa não foi embora por causa de nos imprevidência.

O esforço para compreender a evasão é muito louvável, mas não nos esqueçamos de que os amigos espirituais estão sempre nos secundando, assessorando, auxiliando o nosso trabalho, pois o trabalho também é deles que querem que a Doutrina Espirita possa ser  passada para uma grande maioria de pessoas.