07 dezembro 2016

Gratidão

gratidão é o sentimento de estima em relação àqueles que nos fizeram algum benefício. Diz-se que é a expressão da alma generosa que não se acha dona de tudo e, por isso, respeita cada ser humano, como que fazendo parte da humanidade. 

Bíblia pode ser vista como a história da gratidão e da ingratidão humana em vista dos bens concedidos por Deus. Os salmos, por exemplo, são ações de graças por bens alcançados por pessoas ou pelo povo. Neles, encontramos cânticos de alegria, de exaltação, de louvor e de glorificação a Deus. No Novo Testamento, a gratidão ocupa um lugar privilegiado.  

O ser humano deve ser grato por tudo o que lhe sucede na vida. Primeiramente a Deus, depois aos bons Espíritos, que estão sempre prontos a nos ajudar sem, que para isso, façam uso de trombetas. Observe que a nossa vida foi recebida de Deus, através dos nossos pais, que não mediram esforços para nos educar para o bem e para a verdade. A atitude o homem religioso deve ser sempre uma atitude de agradecimento à fonte de todos os bens, que é Deus. 

Desconfiarmos de muitas ideologias modernas que estimulam a luta de classes, o nós contra eles, desdenhando os sentimentos de gratidão. Os ensinamentos de Jesus devem ser os parâmetros de nossas ações. Nesse caso, é preferível ter todo mundo contrário a renegar a nossa fé, nossas convicções religiosas e filosóficas. Ainda: vivamos alegremente essa situação. 

Lembremo-nos de que ser homem é ser indigente, necessitando da generosa contribuição dos outros. 

Fonte de Consulta

IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo: Paulinas, 1983.

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Prece de Gratidão, pelo Espírito Emmanuel

Pelo apoio do lar;

Pelo amparo da escola;

Pela proteção do trabalho;

Pela alegria de servir;

Pela defesa da higiene;

Pelo aviso da experiência;

Pelo exercício da tolerância;

Pela capacidade de ser útil;

Pelo Dom de discernir;

Pela força da paciência;

Pelo amigo que me socorre;

Pelo adversário que me instrui;

Pelos estímulos com que me conduzes;

Pelas provações com que me esclareces;

Pelas dificuldades com que me controlas;

Pela energia da esperança e por todas as bênçãos de amor que me proporcionas, através dos entes queridos que me confias.

Obrigado Meu DEUS !...

 





28 novembro 2016

Wicca

Wicca é um nome alternativo para a bruxaria. É uma religião pagã, ou seja, tem por base o culto aos deuses antigos (antes do cristianismo). O culto à Deusa Tríplice e Seu Consorte fundamenta os princípios basilares do seu arcabouço teórico e doutrinário. Não é uma religião livre onde todos fazem o que querem; a prática da Wicca implica a observância de regras.

Em linhas gerais, há 11 regras para delinear o sacerdócio ou a pretensão ao sacerdócio: culto à Deusa Tríplice, iniciação, submissão à Lei Tríplice, crença na reencarnação, crença na Grande Teia universal, proibição ao proselitismo etc. Dentre todas essas regras, há uma que implica o respeito aos semelhantes. Ela diz: "Faça o que quiser, se a ninguém prejudicar."

De acordo com a Wicca, todas as pessoas estão, por uma lei universal, sujeitas a receber o retorno energético por seus atos. Em outras palavras, um ato virtuoso recebe um bom retorno; um ato "pecaminoso"; um mau retorno. Acham que, por ter adquirido conhecimento, o praticante da Wicca deve ser triplamente responsável. Além disso, a norma para assumir a vida não pode ser feita com restrições mentais. 

A Wicca proíbe o proselitismo. Uma de suas regras é o respeito a todas as formas de crença. Não é justo convencer alguém, que já é adepto de uma religião, deixá-la para seguir a Wicca. Se alguém pedir informações, deve-se expor com toda a naturalidade, mas não sair por aí caçando seguidores. 

Em se tratando da reencarnação, não fazem um estudo aprofundado como sói acontecer na Doutrina Espírita. Eles aceitam a tese da metempsicose, ou seja, que um espírito humano possa reencarnar em corpo de animal. A tese da reencarnação existe somente para enfatizar que a vida continua depois da morte que, por essa razão, o espírito pode voltar novamente a este mundo. 

Ao proclamarem a Grande Teia universal, aceitam também a metáfora para a crença de que tudo o que existe está interligado e o que fazemos influencia o Todo. Os Deuses antigos são o Todo. 

Fonte de Consulta

CERIDWEN, Mavesper CY. Wicca Brasil: Guia de Rituais das Deusas Brasileiras. São Paulo: Gaia, 2003. (Coleção Gaia Alemdalenda)



20 outubro 2016

João de Deus: Um Médium no Coração do Brasil

Maria Helena Machado, pesquisadora no Departamento de História da USP, escreveu o livro João de Deus: um Médium no Coração do Brasil.

Detalhe
: João de Deus trabalha na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, desde 1976.  

SINOPSE DO LIVRO

Nos últimos anos João de Deus foi catapultado ao papel de celebridade. Homem carente de educação formal, oriundo do interior de Goiás, seu nome é conhecido hoje por pessoas dos mais diversos países, que o consideram o maior curador vivo da atualidade. Calcula-se que o médium brasileiro atenda, por meio da sua “corrente da cura” e de cirurgias espirituais, pelo menos 1500 pessoas por dia na Casa Dom Inácio de Loyola, localizada na pequena cidade de Abadiânia.

Personalidades internacionais como Oprah Winfrey, Shirley McLaine, Marina Abramovic e Wayne Dwyer — campeão mundial de vendas de livros de autoajuda — visitaram o médium e se mostraram publicamente impressionados por seu trabalho. Políticos brasileiros do alto escalão frequentam a Casa. Não faltam testemunhas para falar das curas mais extraordinárias realizadas por João de Deus. 

Única pessoa até hoje a receber o consentimento de João de Deus para escrever um livro, Maria Helena Toledo Machado parte de seu encontro pessoal com ele para procurar entender tamanho fenômeno. Por meio de entrevistas com os voluntários da Casa, pessoas próximas ao médium e uma pesquisa extensa e profunda sobre a diversidade religiosa no Brasil, ela apresenta um material exclusivo e impressionante sobre o líder espiritual que fascina pessoas de todas as partes do planeta.

Em sua entrevista, concedida ao caderno 2, do Jornal O Estado de São Paulo, de 20 de outubro de 2016, anotamos:

A primeira vez que o procurou foi em 2012. Sentiu algo incômodo: "Se despertou sensações em mim, uma vivência ampliada, é porque havia alguma pertinência ali". 

A motivação para escrever este livro nasceu da vontade de experimentar outro campo, pois João de Deus é uma figura icônica na nossa cultura, todo mundo tem alguma coisa a ver com ele. Existem diversos livros sobre ele, mas de pessoas que trabalham na casa, amigos ou seguidores próximos.

O importante ali é a vivência, de que forma a espiritualidade ressoa na vida de cada um. Tanto que em nenhum momento eu tenho interesse de comprovar se o que eu vi é verdade. O livro tem um tom neutro. O meu propósito é fazer uma descrição etnográfica, uma análise histórica da biografia dele, da casa e a minha própria experiência com essas duas partes.



06 outubro 2016

Atlântida

Atlântida diz respeito aos relatos sobre um continente ou ilha gigantesca, situada em algum local do oceano, que desapareceu numa catástrofe. Pelo fato de existirem inúmeras obras sobre a Atlântida, começa-se a considerá-la não apenas como uma lenda mas como uma realidade. Atlante vem do tolteca atlan, que significa "no meio da água". 

Os primeiros relatos sobre a Atlântida surgiram no Timeu e no Crítias de Platão, por volta de 380 a.C., e descrevem a localização (oceano Atlântico) e a forma de governo da sociedade atlante (9 mil anos antes). Essencialmente, Atlântida seria uma civilização poderosa, com imensos conhecimentos filosóficos e científicos, cuja influência no planeta teria causado um grande choque.

Para James Churchward, a existência da Atlântida é mais antiga do que Platão havia exposto. Esta hipótese é confirmada pelo arqueólogo Henry Schliemann. Essas informações foram dadas por Paul Schliemann, neto de Henry Schliemann que, ao vasculhar os trabalhos inacabados do avô, encontra nos hieróglifos fenícios uma inscrição referindo-se à Atlântida.

A Atlântida tem relação com as doutrinas ocultas. Primeiramente, as semelhanças encontradas entre as civilizações dos egípcios e dos maias ratificam tal aceitação. Os ocultistas acreditam que os sacerdotes da Atlântida praticavam o psiquismo científico, sendo capazes de prever o futuro e realizar curas. 

Em termos espíritas, há duas citações: 1) do Espírito Emmanuel, em A Caminho da Luz, que descreve os grandes agrupamentos primitivos da Lemúria, da Atlântida e de outras regiões que ficaram imprecisas no acervo do conhecimento dos povos; 2) de Edgar Armond, em Os Exilados de Capela, que relata que parte dos Espíritos provenientes de Capela teria se tornado os constituintes da terceira e quarta raça de "atlantes".

Fonte de Consulta

SCHOEREDER, Gilberto. Dicionário do Mundo Misterioso: Esoterismo, Ocultismo, Paranormalidade e Ufologia. Rio de Janeiro: Record: Nova Era, 2002.

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O livro de W. Scott-Elliot, Atlântida e Lemúria: Continentes Desaparecidos, traduzido por Rubens Rusche, da editora Pensamento, 1995, baseia-se em pesquisas que utilizaram recursos da clarividência e estudos esotéricos. 

Na suas pesquisas, usa as seguintes fontes que fornecem dados corroborativos: 

Primeira, as provas das sondagens do fundo do mar.

Segunda, a distribuição da fauna e da flora.

Terceira, a similaridade de língua e dom tipo etnológico.

Quarta, a similaridade de crença, ritual e arquitetura religiosas. 

Quinta, os depoimentos dos antigos escritos, as tradições de raças primitivas e as antigas lendas a respeito do dilúvio. 

Acredita que:

A raça atlante pode ter ocupado um vasto ambiente que se estendia desde o ponto a leste da Islândia até a região atualmente ocupada pelo Rio de Janeiro. O primitivo continente da Lemúria pode ter sido um continente hoje submerso no Oceano Índico, e se estendia ao sul do que é hoje a Ásia, atingindo a leste a Índia e as ilhas Sunda, e chegando a oeste a Madagascar e à costa sul da África. 

A destruição da Atlântida foi motivada por uma série de catástrofes das mais variadas espécies, e submergiu em decorrência de grandes maremotos; o continente da Lemúria pereceu por ação vulcânica. 

 







05 outubro 2016

Sublimação e Espiritismo

Sublimação. É um fenômeno físico-químico que consiste na passagem direta de uma substância do estado sólido para o estado gasoso e vice-versa, sem passar pelo estado líquido. Figuradamente, exaltação, engrandecimento, purificação. Transformação dos instintos básicos em sentimentos sublimes. Na psicanálise, termo introduzido por Sigmund Freud para designar a "defesa do eu", ocasião em que determinados impulsos inconscientes são integrados na personalidade e propiciam atitudes positivas na sociedade.

As pulsões são a base da sublimação freudiana. Freud acha que as atividades artísticas e investigações intelectuais, mesmo sem aparente ligação com a sexualidade, são dela emanados. Nesse sentido, a capacidade de sublimação nada mais é do que a troca do objeto sexual originário por um que não o é. Acrescenta: é o recuo da libido para o eu que torna possível a dessexualização.

O que é pulsão? Na psicanálise, é a pressão exercida pelo somático no psíquico. Um impulso que tende para a ação. Há controvérsias: os etologistas preferem usar o termo ato instintivo; os behavioristas, comportamentos de consumo; os psicofisiologistas, "tensão" e "nível de vigilância". Discute-se também a frustração, que é o desprazer quando um alvo não é alcançado. Exemplo de sublimação: um lutador de boxe direciona a sua agressividade para o esporte, uma vez que dentro do ringue essa manifestação é socialmente aceitável.

Segundo o Espiritismo, a sublimação é o caminho do equilíbrio. Implica processos dolorosos de renúncia, de repressão equilibrada e de investimento da energia libidinal em objetivos mais elevados. Os desvios das funções sexuais propostas por Freud não estão em desacordo com as instruções dos Espíritos, porque a energia sexual é a energia da própria vida e não existe somente para ser aplicada nas relações sexuais de caráter fisiológico. 

Cabe, porém, uma ressalva, pois o instinto sexual, no Espiritismo, é visto em termos de co-criação, que é um direcionamento das forças sexuais da alma para um determinado fim. Quanto mais animalizado for o Espírito, mais tenderá para os gozos sensíveis. Conforme for depurando o instinto sexual, mais tenderá para a sua integração com a Humanidade.

O Espiritismo nos ensina também que o amor assume dimensões mais elevadas tanto para os que se verticalizam na virtude como para os que se horizontalizam na inteligência. Em todo o caso, o objetivo maior é a sublimação do instinto sexual. 

Fonte de Consulta

DORON, Roland e PAROT, Françoise. Dicionário de Psicologia. Tradução de Odilon Soares Leme. São Paulo: Atica, 2001. 

MOUSSEAU, Jacques (org.). Dicionário do Inconsciente. Lisboa/SP: Verbo, 1984. 

CAMPETTI SOBRINHO, Geraldo (Coord.). O Espiritismo de A a Z. 4.ed., Brasília: FEB, 2013.

Compilaçãohttps://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/sublima%C3%A7%C3%A3o



03 outubro 2016

Coma

Coma. Perda total ou parcial da mobilidade voluntária, da sensibilidade e da consciência, com conservação das funções da vida vegetativa, particularmente da respiração e da circulação. A intensidade do coma varia desde o coma ligeiro, em que o doente reage às excitações fortes, ao coma profundo, em que o paciente tem os reflexos abolidos. 

Há vários tipos de coma: coma traumático (fratura do crânio), coma por insolação e resfriamento, coma infeccioso (febre tifoide, pneumonia, paludismo etc.), coma por hemiplegia, por autointoxicação, por alcoolismo. O sinais de sincope, estado de estupor, sono profundo e simples sonolência têm relação com o coma, mas podem ser facilmente diferenciados dos do coma.

Este tema tem muito a ver com a experiência de quase morte (EQM). De acordo com pesquisas, 85% dos que passaram pela EQM tiveram um retorno positivo, ou seja, estes momentos de reflexão proporcionaram ao Espírito um outro modo de conduzir a vida. Os relatos do Dr. Raymond A. Moody Jr., que tratam das pessoas que experimentaram a morte clínica e reviveram, corroboram as pesquisas sobre a EQM. 

Em termos espíritas, o coma assemelha-se ao sono, em que o Espírito se desprende do corpo físico e se desloca no espaço, buscando novos contatos e novos ensinamentos. O que se passa com o Espírito nessas condições depende de sua evolução. Há Espíritos, apegados à matéria, que ficam presos ao corpo; outros, mais desprendidos, embora ligados ao corpo, via perispírito, dispõe da mais liberdade.

Os amigos espirituais orientam-nos a nos valer da prece, da palavra amiga e das conservas edificantes quando estivermos em contato com alguém que esteja passando pelo coma. 

Fonte de Consulta

ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.]

XAVIER, Francisco Cândido. Plantão de Respostas, pelo Espírito Emmanuel. Promotor do Evento: Pinga Fogo (II). Digitado por: Lúcia Aydir.



26 setembro 2016

Epistemologia e Espiritismo

Epistemologia vem de episteme, que é um corpo organizado de conhecimento, uma ciência. Etimologicamente, epistemologia significa "discurso sobre a ciência". Presentemente, emprega-se como um estudo crítico das ciências naturais e matemáticas. Sendo a ciência positiva, poderíamos falar de uma epistemologia espírita?

Ao longo da história, procurou-se verificar a autonomia das várias ciências em relação à filosofia. Para Platão, o saber rigorosamente científico é concebido univocamente como filosofia, e esta se reporta ás coisas invisíveis. Aristóteles, por sua vez, diz que a ciência se reporta às coisas físicas, mas não despreza o o rigor do silogismo de Platão. 

O grande passo na separação entre ciência e filosofia foi dado por Galileu (1564-1642). Galileu diz que a ciência cuida dos fatos, dos fenômenos; ela não está interessada no porquê das coisas. Foi ele também quem assinalou os momentos da pesquisa científica: observação, hipótese, verificação. As epistemologias contemporâneas procuram basear-se em Galileu, ou seja, na demarcação clara entre o que é ciência e o que é filosofia. 

A epistemologia espírita pode ser entendida como o estudo e a crítica do conhecimento à luz do Espiritismo. José Herculano Pires, no capítulo X "Epistemologia Espírita", do livro Curso Dinâmico de Espiritismo, acentua que não há menção deste termo nas obras de Kardec, mas pode-se verificar implicitamente tal assertiva em O Livro dos Espíritos.

Assim, na introdução de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec afirma que o Espiritismo é uma Ciência que se defronta com as outras ciências em pé de igualdade e não pode ser julgada pelos cientistas que não a conhecem. Na Ciência, o que importa são os fatos e não as opiniões. Na ausência dos fatos, a dúvida é a opinião do homem prudente.

Rebatendo as críticas ao objetivo de sua doutrina, Allan Kardec afirmou que "o Espírito é um ser concreto e circunscrito, um ser real, definido, que em certos casos pode ser apreendido pelos nossos sentidos da vista, da audição e do tato". Quando, certa vez, foi arguido que o Espiritismo tinha se originado na dança da mesas, ele contra argumentou: a dança das rãs não dera a Galvani a possibilidade de descobrir a eletricidade? 

Fonte de Consulta 

LOGOS – ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE FILOSOFIA. Rio de Janeiro: Verbo, 1990.

PIRES, José Herculano Pires. Curso Dinâmico de Espiritismo. Capítulo X (Epistemologia Espírita). 



24 agosto 2016

A Caminho da Luz (Livro)

O livro, “A Caminho da Luz: História da Civilização à Luz do Espiritismo”, foi psicografado por Francisco Cândido Xavier e ditado pelo Espírito Emmanuel (de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938). Ele trata da história da civilização, mas com ênfase à tese religiosa, ou seja, à influência da fé e ao ascendente espiritual no curso dos tempos. 

Comunidade de espíritos puros já realizaram duas reuniões para tratar da administração e prosperidade do planeta Terra. A primeira reunião ocorreu quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar; a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da terra. Há, também, a possibilidade de uma terceira reunião, desde que Jesus Cristo veio para redimir a nossa Humanidade, decidindo novamente sobre os destinos do nosso mundo. 

Há vários capítulos sobre os degredados de Capela, uma estrela na Constelação do Cocheiro, que vieram para reparar o passado delituoso e, ao mesmo tempo, ajudar na evolução dos terráqueos. Dos quatro grupos que se formaram — os árias, a civilização egípcia, o povo de Israel e as castas da índia —, os hebreus constituíram a raça mais forte e mais homogênea, mantendo inalterados os seus caracteres através de todas as mutações. 

Passando os olhos pela história da Humanidade, Esparta e Atenas nos ensinam muitas coisas do que vemos hoje no cenário econômico e político. Esparta, personifica o mal, em que o povo de soldados espalhava destruição e morte. Atenas, exalta o bem, sendo o berço da verdadeira democracia. Essas duas forças fazem girar todo o progresso dos seres humanos. 

O Espírito Emmanuel tece comentários valiosos sobre o problema da maioridade espiritual dos terráqueos. Segundo o seu ponto de vista, Sócrates dá início à maioridade, ao ensinar na praça pública o ideal da fraternidade e da prática do bem. A maioridade definitiva encontra-se na vinda do Cristo, em que Jesus entregaria o código da fraternidade divina e do amor a todos os corações.

Para que o Cristianismo tivesse um alcance universal, Jesus precisava de um adepto valoroso. Como não havia alguém com esses requisitos, ele procura Paulo que, depois da queda no caminho de Damasco, torna-se, com as suas epístolas, o elemento-chave na universalização da doutrina de Cristo.

Idade Média e o Feudalismo trouxeram-nos grandes ensinamentos. Na época, a humanidade estava se perdendo nos interesses apenas materiais da existência. Esse período histórico proporcionou as penosas aquisições espirituais, onde a reflexão e a sensibilidade iam surgir para a construção do edifício milenar da civilização do Ocidente. 

Para o Espírito Emmanuel, o Papado representa um desvirtuamento das bases simples da fé religiosa. O Papado era a obra do orgulho e da iniquidade. Jesus, porém, não desampara os mais infelizes e os mais desgraçados: no seio mesmo da Igreja surgiram grandes mestres de amor e da virtude.

As Cruzadas, não obstante o seu caráter anticristão, sob a égide dos mensageiros de Jesus, este movimento propiciou alguns benefícios de ordem econômica e social para todos os povos. Na Europa, enfraqueceu a tirana dos senhores feudais. Intensificou, também, as relações entre Oriente e Ocidente. 

Dá-se, também, um grande relevância à América, que tinha uma grande missão, ou seja, criar um novo mundo com outro sentido de evolução, isento das influências das lutas europeias. 

Renascença, que é avivar uma cultura que estava incubada, trouxe grandes possibilidades de progresso, pois milhares de inteligências ávidas de ensino prepararam o porvir. Rogério Bacon, franciscano inglês, foi um dos pontos importantes da renascença espiritual.

Reforma também deu sua contribuição. Como a Igreja havia se desviado do caminho cristão, o plano invisível determina a vinda de grandes missionários para estimular a renascença da religião. No século XVI, surgem Lutero, Calvino, Erasmo, Melanchton e outros vultos notáveis da Reforma.

Revolução Francesa, que tinha sido útil à questão da liberdade, tornou-se um mar de sangue e de poder, principalmente pelas ações de Robespierre e Marat, o que gerou uma provação coletiva para o povo francês.  

Napoleão Bonaparte tinha grande tarefa na organização social do século XIX. Não a compreendeu e passou a guerrear outros povos. Os apelos enviados a Jesus tiveram como resposta a vinda de Allan Kardec, que iria fundamentar o edifício do Consolador prometido. A missão de Allan Kardec foi a reorganizar o edifício desmoronado da crença, reconduzindo a civilização às suas profundas bases religiosas. 

Espiritismo exercerá grande influência na implantação de um novo modo de vida, calcado na elucidação intelectual, na caridade e no amor ao próximo. O Espiritismo, na sua missão de Consolador, é o amparo do mundo submerso em declives morais. Só ele consegue, na sua feição de Cristianismo redivivo, salvar as religiões dominadas pelo egoísmo e pela ambição. 

Fonte de Consulta

XAVIER, Francisco Cândido. A Caminho da Luz: História da Civilização à Luz do Espiritismo. Pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, 1972.





11 maio 2016

Infinito e Espiritismo

Por oposição ao infinito, o finito designa algo que tem limite e pode ser medido. O infinito, por sua vez, é aquilo que não tem limites, sem fim. 

Tanto na concepção cristã como no existencialismo, a condição humana é caracterizada pela finitude. Na primeira, há uma oposição à transcendência e à perfeição divina; na segunda, pela contingência radical e sentimento do dever-morrer. 

O finito e o infinito podem ser explicados em termos de ato e potênciaFinito é o que encontra limite à potência do ser. Plotino foi o primeiro a entender o infinito como não limitação da potência. Para Hegel, o infinito é a própria realidade, enquanto potência ilimitada, de realização, enquanto Absoluto.

Pergunta 2 de O Livro dos Espíritos: O que devemos entender por infinito? Resposta: "Aquilo que não tem começo nem fim: o desconhecido; todo o desconhecido é infinito". Explicação: os Espíritos se referem ao Universo. Tudo quanto nele conhecemos tem começo e tem fim; tudo quanto não conhecemos se perde no infinito, no desconhecido. 

Pergunta 3 de O Livro dos Espíritos: Poderíamos dizer que Deus é o infinito? Resposta: "Definição incompleta. Pobreza de linguagem dos homens, insuficiente para definir as coisas que estão além da sua inteligência. Deus é infinito nas suas perfeições, mas o infinito é uma abstração; dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa por ela mesma, definir uma coisa, ainda não conhecida, por outra que também não o é". 

Pergunta 35 de O Livro dos Espíritos: O espaço universal é infinito ou limitado? Resposta: "Infinito. Supõem-no limitado: que haverá para lá de seus limites? Isto te confunde a razão, bem o sei; no entanto, a razão te diz que não pode ser de outro modo. O mesmo se dá com o infinito em todas as coisas. Não é na pequenina esfera em que vos achais que podereis compreendê-lo".

O Espírito Galileu, no capítulo VI de A Gênese, afirma que o espaço é infinito. "Dizemos que o espaço é infinito pela simples razão de ser impossível imaginar-se-lhe um limite qualquer e porque, apesar da dificuldade que temos para conceber o infinito, mais fácil nos é avançar eternamente pelo espaço, em pensamento, do que parar num ponto qualquer, depois do qual não mais encontrássemos extensão a percorrer".

Este tipo de reflexão leva-nos a relacionar o conhecido ao desconhecido, que é um dos princípios fundamentais da aprendizagem: aprender é passar do conhecido ao desconhecido. 

Fonte de Consulta

ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia.

DUROZOI, G. e ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos.

KARDEC, A. A Gênese.

http://www.oconsolador.com.br/ano2/58/esde.html (10/05/2016)



10 maio 2016

Estigma

"A orientação inicial que alguém recebe da educação também marca a sua conduta ulterior." (Platão)

Estigma é uma cicatriz provocada no corpo por uma ferida ou machucado. No âmbito religioso, é o nome dado às feridas feitas por alguns religiosos em seus corpos, na tentativa de representar as chagas de Cristo. Pejorativamente, indigno, desonroso.

Os gregos da Antiguidade criaram o termo estigma para caracterizar algo extraordinário ou mau sobre o status moral de quem os apresentava. Os sinais, feitos com corte ou fogo, avisavam que o portador poderia ser um escravo, um criminoso ou traidor. Ao longo do tempo, foram acrescentadas algumas metáforas, principalmente as referentes às chagas de Cristo. Presentemente, o termo é aplicado tanto ao seu sentido original quanto à desgraça do indivíduo, mais do que ao próprio corpo. 

Erving Goffman foi o pioneiro a pensar o conceito de estigma numa perspectiva social: relação entre atributo e estereótipo. A sociedade institui um padrão natural e normal de comportamento. Quem atua de modo estranho à naturalidade, ganha os atributos que o tornam diferente. Eis o círculo vicioso: o estigma está relacionado a conhecimentos insuficientes ou inadequados (estereótipos), que leva a preconceitos (pressupostos negativos), à discriminação e ao distanciamento da pessoa estigmatizada. 

O estigma tem relação com o preconceito. As nossas concepções ingênuas, geralmente provenientes da tradição e dos costumes, forjaram “ideologias” e estigmatizaram “povos”. Não paramos para pensar se as atitudes de alguns indivíduos referem-se ou não à totalidade das pessoas. Com uma ideia pré-definida vamos marcando as pessoas, tais como, o judeu é ganancioso, o negro é indolente, os americanos são superficiais, e assim por diante.

Quem estigmatiza quem? Observe o discurso político da vitimização. Muitas vezes aquele que se passa por vítima nada mais é do que o vitimizador. 

No meio espírita, o estigma não deveria existir, pois para o Espiritismo, todos os Espíritos foram criados simples e ignorantes, sujeitos ao progresso. Todos somos irmãos em Cristo Jesus. Cada um de nós está num determinado nível de progresso. Por isso, a missão do homem inteligente na Terra é ajudar os mais ignorantes, nunca os desprezar ou marcá-los com um sinal negativo.

Fonte de Consulta

GOFFMAN, Erving. Estigma: Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada. Tradução de Márcia Bandeira de Mello Leite Nunes. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. 


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Uma Pessoa que fugiu da Normalidade

“Querida Senhorita Lonelyhearts,

Tenho 16 anos e não sei como agir. Gostaria muito que a senhora me aconselhasse. Quando eu era criança, não era muito ruim porque me acostumei com os meninos do quarteirão que caçoavam de mim, mas agora eu gostaria de ter namorados como as outras meninas e sair nas noites de sábado, mas nenhum rapaz sairá comigo porque nasci sem nariz — embora eu dance bem, tenha um tipo bonito e meu pai me compre lindas roupas.

Passo o dia inteiro sentada, me olhando e chorando. Tenho um grande buraco no meio do meu rosto que: amedronta as pessoas e a mim mesma, e não posso, portanto, culpar os rapazes por não quererem sair comigo. Minha mãe me ama muito, mas chora muito quando olha para mim.

Que fiz eu para merecer um destino tão terrível? Mesmo que eu tivesse feito algumas coisas ruins, não as fiz antes de ter um ano de idade, e eu nasci assim. Perguntei a papai e ele disse que não sabe, mas que pode ser que eu tenha feito algo no outro mundo, antes de nascer, ou que eu esteja sendo punida pelos pecados dele. Não acredito nisto porque ele é um homem muito bom. Devo me suicidar?

Sinceramente,

Desesperada.”

Extraído de Miss Lonelyhearts, de Nathanael West, pp. 14-15. Copyright 1962 por New Directions. Reimpressa por permissão de New Directions, Publishers

N. do T. — Corações Solitários.



07 maio 2016

Nobre Caminho Óctuplo — Buda

Buda, há 2.500 anos, em suas tentativas de iluminação, já nos alertava para a supressão de todo o sofrimento. Os seus ensinamentos se basearam nas Quatro Nobres Verdades, em que destaca a natureza, a causa, a supressão e o caminho para a supressão do sofrimento. No caminho da supressão do sofrimento, ele enfatiza o Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta e concentração correta.

Analisemos o Nobre Caminho Óctuplo

Entendimento Correto

É o primeiro dos oito elementos do Nobre Caminho Óctuplo e, pertence ao grupo da sabedoria.

Definição: "E o que é entendimento correto? Compreensão do sofrimento, compreensão da origem do sofrimento, compreensão da cessação do sofrimento, compreensão do caminho da prática que conduz à cessação do sofrimento. A isto se chama entendimento correto."

Pensamento Correto

É o segundo dos oito elementos que compõem o Nobre Caminho Óctuplo e pertence ao grupo da sabedoria.

Definição: "E o que é pensamento correto? O pensamento da renúncia, de estar livre da má vontade e de estar livre da crueldade. A isto se chama pensamento correto."

Linguagem Correta

É o terceiro dos oito elementos do Nobre Caminho Óctuplo e, pertence ao grupo da virtude.

Definição: "E o que é a linguagem correta? Abster-se da linguagem mentirosa, da linguagem maliciosa, da linguagem grosseira e da linguagem frívola. A isto se chama linguagem correta."

Ação Correta

É o quarto elemento do Nobre Caminho Óctuplo e pertence ao grupo da virtude.

Definição: "E o que é ação correta? Abster-se de destruir a vida, abster-se de tomar aquilo que não for dado, abster-se da conduta sexual imprópria. A isto se chama de ação correta."

Modo de Vida Correto

É o quinto dos oito elementos do Nobre Caminho Óctuplo e faz parte do grupo da virtude.

Definição: "E o que é modo de vida correto? Aqui um nobre discípulo, tendo abandonado o modo de vida incorreto, obtém o seu sustento através do modo de vida correto. A isto se chama modo de vida correto."

Esforço Correto

É o sexto dos oito elementos do Nobre Caminho Óctuplo e pertence ao grupo da concentração.

Definição (os quatro Esforços Corretos): "E o que é esforço correto? (i) Aqui, bhikkhus, um bhikkhu gera desejo para que não surjam estados ruins e prejudiciais que ainda não surgiram e ele se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esforça. (ii) Ele gera desejo em abandonar estados ruins e prejudiciais que já surgiram e ele se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esforça. (iii) Ele gera desejo para que surjam estados benéficos que ainda não surgiram e ele se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esforça. (iv) Ele gera desejo para a continuidade, o não desaparecimento, o fortalecimento, o incremento e a realização através do desenvolvimento de estados benéficos que já surgiram e ele se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esforça. A isto se denomina esforço correto."

Atenção Plena Correta

É o sétimo elemento do Nobre Caminho Óctuplo e pertence ao grupo da concentração.

Definição (os quatro fundamentos): "E o que é atenção plena correta? (i) Aqui, bhikkhus, um bhikkhu permanece contemplando o corpo como um corpo - ardente, plenamente consciente e com atenção plena, tendo colocado de lado a cobiça e o desprazer pelo mundo. (ii) Ele permanece contemplando as sensações como sensações – ardente, plenamente consciente e com atenção plena, tendo colocado de lado a cobiça e o desprazer pelo mundo. (iii) Ele permanece contemplando a mente como mente - ardente, plenamente consciente e com atenção plena, tendo colocado de lado a cobiça e o desprazer pelo mundo. (iv) Ele permanece contemplando os objetos mentais como objetos mentais - ardente, plenamente consciente e com atenção plena, tendo colocado de lado a cobiça e o desprazer pelo mundo. A isto se denomina atenção plena correta".

"Este é o caminho direto para a purificação dos seres, para superar a tristeza e a lamentação, para o desaparecimento da dor e da angústia, para alcançar o caminho verdadeiro e para a realização de Nibbana – isto é, os quatro fundamentos da atenção plena."

Concentração Correta

É o último elemento do Nobre Caminho Óctuplo e pertence ao grupo da concentração.

Definição: "E o que é concentração correta? (i) Aqui, bhikkhus, um bhikkhu afastado dos prazeres sensuais, afastado das qualidades não hábeis, entra e permanece no primeiro jhana, que é caracterizado pelo pensamento aplicado e sustentado, com o êxtase e felicidade nascidos do afastamento. (ii) Abandonando o pensamento aplicado e sustentado, um bhikkhu entra e permanece no segundo jhana, que é caracterizado pela segurança interna e perfeita unicidade da mente, sem o pensamento aplicado e sustentado, com o êxtase e felicidade nascidos da concentração. (iii) Abandonando o êxtase, um bhikkhu entra e permanece no terceiro jhana que é caracterizado pela felicidade sem o êxtase, acompanhada pela atenção plena, plena consciência e equanimidade, acerca do qual os nobres declaram: ‘Ele permanece numa estada feliz, equânime e plenamente atento.’ (iv) Com o completo desaparecimento da felicidade, um bhikkhu entra e permanece no quarto jhana, que possui nem felicidade nem sofrimento, com a atenção plena e a equanimidade purificadas. A isto se denomina concentração correta."

Fontehttp://www.acessoaoinsight.net/index.htm (07/05/2016)

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As Quatro Nobres Verdades (c.530 a.C.) [Sidarta Gautama (Buda)]

O caminho budista para a iluminação jaz na liberdade do desejo. 

Segundo as biografias tradicionais, Sidarta Gautama (563-483 a.C.) foi um príncipe do norte da Índia que renunciou à sua vida privilegiada para buscar o despertar espiritual. No começo ele seguiu a tradição asceta dos homens santos hindus, afligindo o corpo com jejuns extremos e outros sofrimentos. Após sete anos vivendo dessa forma, e tão emaciado que mal parecia vivo, ele foi se sentar embaixo da árvore de Bodhi em Gaya. Certa tarde aceitou um pouco de comida nutritiva, relaxou e sentiu uma mudança profunda a dominá-lo. Depois de passar a noite sentado, ao nascer do sol atingiu um estado de perfeita compreensão, tornando-se um Buda (pessoa iluminada).

A compreensão de Sidartha quanto à natureza da realidade foi posteriormente formulada como as Quatro Nobres Verdades do budismo. A primeira verdade é que a vida, como costuma ser vivida, é sofrimento (dukha) — frustração vinda do desejo de perder o que queremos, de termos de viver com o que não queremos. A segunda verdade é que o sofrimento resulta do apego às coisas ilusórias do mundo com desejo ou medo, buscando um ou fugindo do outro. A terceira verdade enuncia a solução: atingir o nirvana, o estado de iluminação a partir do qual o mundo pode ser visto sem ilusão, mas como é de fato. A liberdade da ilusão significará desapegar-se dos desejos ilusórios. A verdade final estabelece o caminho prático para a iluminação — dharma —, incluindo a compreensão correta, o discurso correto, a ação correta e a concentração correta. 

ARP, Robert (Editor). 1001 Ideias que Mudaram a Nossa Forma de Pensar. Tradução Andre Fiker, Ivo Korytowski, Bruno Alexander, Paulo Polzonoff Jr e Pedro Jorgensen. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.